sexta-feira, 2 de setembro de 2011

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Acabou.
Meu amor...
Adeus.
(Se um dia amares alguém como eu te amei, amo, e vou amar... coração, nunca mais precisarás de sonhar.)

domingo, 5 de junho de 2011

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Dentro da minha caixa torácica,
o meu coração desfez-se em mil e dois pedaços de dor.
E é a esperança devoradora, esperança incurável de acreditar
que talvez, por acaso, queiras colá-los um à um.
Meu mundo, porque é que és tão incurável?
porque é quando mentes eu sei?
É crime querer ser ingénua, só para não doer?
Ou é crime recusar-se a cegueira e absorver o que mais desfaz?
E inflama, e rói, é um rasgão,
e não consigo curá-lo,
e as minhas unhas arranham-te as costas até sangrar...
so que tu deixas, mal reparas
não pegas em mim...
Que mundo tão cão, por dar-me tudo o que eu quero
e depois envenená-lo tão cruelmente num cálice de mágoa...
Mas eu beberei, beberei até ao fim...
Meu amor, as palavras não bastam.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Porque me fazes isto, coração?
como é que me curo de ti,
se me dóis tanto na alma,
e não pedes mais de mim?

Se te grito, foges
se me calo, foges ainda mais
e eu sofro para mim mesma,
porque quero que berres mais alto que eu

deito sangue pelos olhos,
quando tu não olhas para mim
e não é que esconda o peso dos meus pulmões agora
mas tu não procuras saber...

poque me fazes isto coração?
dói me tanto, tudo...