quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O verão adormeceu meu anjo,
estámos com frio, abraçados pelo vento,
e eu continuo desesperadamente
a querer-te sempre ao meu pé.

Os teus braços são o cobertor mais pesado
e os beijos são o sonho mais doce que eu pudera imaginar.
Deliro-me contigo, mas sempre intrigada,
por querer tanto mais de ti.

Não me fujas da alma nem do corpo
és a droga que não paro de tomar,
volta sempre que vas embora,
por um segundo,
só um segundo, mas volta
porque eu tenho tanto mais de mim para ti.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Chuva de estrelas

Hoje a noite meu anjo,
eu e tu, estávamamos a três palmos do céu.
Tu falaste-me do teu amor, e eu escutei pelas estrelas
que esvoaçaram sobre nós sem asas e sem crenças,
vazias e tão nossas, meninas do anoitecer.

Sussurraste-me ao ouvido, que eu,
sou a essencia que dá sabor ao teu existir,
e eu acreditei de olhos cegos,
muito cegos, tão por ti.

Escuta o vento,
e adormece comigo,
abraça-me debaixo do mesmo céu,
o nosso lugar é onde estamos juntos,
e eu não quero acordar.

sábado, 31 de julho de 2010

nao arrefecas...

Se te esqueceres,
e o teu coração arrefecer...
não me atromentes com a minha própria alma,
dispara, faz-me estremecer.

E eu ainda assim terei fé nas noites,
nos teus beijos e em mim
enquanto o meu coração palpita
deixando-se o frio acomodar
adormeço com o sol a lançar seus
últimos suspiros, fundindo-se no escuro,
tornando-se num quente anoitecer.

Ama-me meu anjo, senão
não sei como respirar,
pois quem sou eu sem o teu corpo
e tua alma a me confrontar?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

tu, ao meu pé*

Ficaria contigo desde aqui até ao sol,
até o mundo parar de girar.
Perdida nos teus cheiros, abraçada por suspiros,
saciada por ter-te ao meu pé.

Mas se fugires dos meus dedos,
e o meu coração gritar de dor,
o anoitecer continuará a acalmar os meus olhos,
pois é nosso, e nós estamos debaixo do mesmo céu.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Teus dedos nas minhas costas.

As minhas costas despidas,
tela da lua e dos céus,
se gentil, sê meigo,
desenha o nosso anoitecer.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Vem, amor, estou a espera!

Meu amor, quando eu repouso, de rosto para lua
e peço que apareças aqui,
não precisas de dizer que bem que gostavas,
só quero que sonhes tanto ou mais alto que eu.

E se pudesse eu, por segundos,
acordar com os teus braços a me confrontar,
agradecia aos ceus e as estrelas,
neles que acredito e a quem rezo por ti,
e anda meu anjo, anda,
vem para o meu pé,
teu cheiro tão doce que me delira,
não me apetece mais ninguém sem ser tu.

Afinal, o anoitecer é só nosso.
Faz dele o que a tua alma desejar.